Dia Nacional da Mulher
Além do Dia
Internacional da Mulher, ocorrido em 8 de março, existe essa data também
destinada a apoiar as mulheres pelos justíssimos direitos iguais.
Lei Nº 6.791 - 09/06/1980
Foi no dia 30 de abril que nasceu a fundadora do Conselho Nacional da
Mulheres, Sra. Jerônima Mesquita. Como homenagem àquela extraordinária
mulher, grande filantropa, foi escolhido o dia de seu nascimento para se
comemorar o Dia Nacional da Mulher.
Derrubaram-se tabus, obstáculos foram vencidos, a ocupação dos espaços
foi iniciada. Graças à coragem de muitas, as mulheres conquistaram o
direito ao voto, a chefia dos lares, colocação profissional,
independência financeira e liberdade sexual. Apesar de válidas, essas
aberturas ainda são uma gota num oceano de injustiças e preconceitos.
No último século, o movimento feminista contribuiu imensamente para a
efetivação das conquistas das mulheres. Embora muito tenha sido feito,
as respostas às questões femininas são pouco eficazes, já que os homens
ainda detêm a hegemonia em diversos setores sociais. As politicas
públicas ainda devem muitos feitos à população feminina.
Prova da necessidade de maior reconhecimento da mulher é a própria
institucionalização de uma data-homenagem; se a sociedade efetivamente
tivesse incorporado a ideia de que os dois sexos estão em pé de
igualdade, não haveria necessidade de se criar um dia para lembrá-la;
seria uma atitude inútil e redundante.
A busca incessante por um lugar ao sol está apenas começando. As
mulheres seguem às voltas com os mais variados tipos de violência: no
lar, no trabalho e na sociedade. São vítimas, na maioria das vezes
silenciosas e indefesas, de agressões físicas, sexuais e psicológicas de
todos os tipos e intensidades. E de outras tantas formas de violência,
bem mais sutis, embora não menos perversas, como a desvalorização no
mercado de trabalho (recebendo salários sempre menores do que os homens
que exercem as mesmas funções), as dificuldades de ascensão a postos de
comando (nas empresas e na política) e a dupla jornada, entre outras
tantas.
Ao contrário do que se possa pensar, não é necessária uma "Guerra dos
Sexos" para que o quadro de injustiças se reverta. Sem destituir-se de
sua feminilidade, as mulheres podem engajar-se numa luta forte, mas não
necessariamente agressiva. Provar ao mundo que não é necessário se
revestir de um invólucro masculino para intimidar seus oponentes. A
força feminina é suave e poderosa por si só.
A história de lutas e conquistas de tantas mulheres, muitas delas
mártires de seu ideal, no decorrer de quase dois séculos, leva a
humanidade a iniciar um novo milênio diante da constatação de que ela
buscou e conquistou seu lugar. Mais que isso, assegurou seu direito à
cidadania, legitimando seu papel enquanto agente transformador.
Nosso blog parabeniza todas as mulheres brasileiras nesta data esquecida, mas especial na luta pelos seus direitos!
Nosso blog parabeniza todas as mulheres brasileiras nesta data esquecida, mas especial na luta pelos seus direitos!
Fonte: http://www.quediaehoje.net/
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