Header Ads

Temer tenta aproximação com Bolsonaro, após ministros seus ministros aderirem a Bolsonaro

O presidente Michel Temer (MDB)  — Foto: Francisco Stuckert/Agência F8/Estadão Conteúdo
O presidente Michel Temer (MDB) — Foto: Francisco Stuckert/Agência F8/Estadão Conteúdo

O presidente Michel Temeriniciou um movimento nos bastidores para tentar se aproximar do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

O presidente e aliados querem laços mais estreitos com o candidato do PSL, de olho em uma espécie de "saída honrosa" para o atual presidente: um exemplo citado nos bastidores do Planalto seria a designação do emedebista para um cargo diplomático após ele deixar o poder.

Na semana passada, Temer se encontrou com o jurista e ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho. Nesta segunda-feira (22), Bolsonaro recebeu o ministro para uma visita. Aliados de Temer afirmaram ao blog que o presidente espera contar com o juiz como uma das pontes.

Bolsonaro tem dado sinais de que pode aproveitar integrantes da equipe econômica do presidente.

Também não descarta apoiar Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que apoiou Temer no governo – à reeleição na presidência da Câmara.

Atualmente, Michel Temer é alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Após a saída da Presidência, ele perde o foro e seu caso deve seguir para a primeira instância. Em maio, o STF definiu que só casos que tiverem relação com o mandato ficarão na corte.

Temer é investigado no inquérito dos portos, por exemplo, por atos supostamente cometidos em 2017, ou seja, no atual mandato.

Nos bastidores, como o blog publicou na semana passada, parlamentares já trabalham para aprovar no Congresso medidas que engessem investigações.

Ao blog, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto disse que o "presidente Michel Temer não solicitou a interlocutores que façam aproximação com o candidato Jair Bolsonaro. Não pediu e nem quer cargo no exterior. Não precisa disso. E repudia versões neste sentido. Conversas com o presidente eleito serão institucionais e em torno de interesses do país, após o resultado oficial da eleição. Diretamente, sem intermediários e sem demandas por cargos de qualquer espécie".

Fonte: https://g1.globo.com/

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.