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Ministro de Bolsonaro defende auxílio-moradia para militares: “ou aumenta o salário ou faz um auxílio”

Ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, insinuou ainda que haja equiparação do salário "de todo o Executivo" com o do Judiciário e do Legislativo.
Divulgação/Presidência da República

Ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, defendeu em entrevista aos jornalistas Eduardo Bresciani, Jussara Soares e Karla Gamba, no jornal O Globo desta quarta-feira (9), o pagamento de auxílio-moradia para militares.

Indagado sobre o assunto, o militar disse que não poderia falar pelo Ministério da Defesa – que é quem, em tese, poderia pautar o tem -, mas defendeu o retorno do penduricalho.

“Eu lembro quando eu era tenente, capitão, que existia o auxílio-moradia, depois ele se tornou tão mínimo que acabou saindo do contracheque e foi extinto. Hoje isso aí é um problema muito sério porque o civil ele não se muda muito, mas o militar, você tem uma característica de mudar. Você vai servir uma cidade lá no interior e o Exército tem que ter moradia porque não tem nem casa para alugar. Em outros locais você tem o aluguel acessível para o salário do militar, em outros lugares o aluguel não é acessível. Então o militar tem algumas características que são muito especiais da profissão”.


Segundo Santos Cruz, quando o salário não é suficiente, é preciso “pendurar outros benefícios”.

“Acho que ou você aumenta o salário ou você faz um auxílio. O problema é que você tem dar um salário que possa cobrir tudo isso. O que você faz? Quando o salário não é suficiente, aí você tem que pendurar outros benefícios, igual outros trabalhadores, como vale-alimentação, vale-transporte, como complementações”, disse.

O ministro insinuou ainda que haja uma equiparação do salário “de todo o Executivo” com o do Judiciário e do Legislativo.

“Eu acho que precisa discutir a remuneração de todo o Executivo, porque a remuneração do Executivo é muito abaixo do Judiciário e do Legislativo. Se você comparar os salários são muito discrepantes e essa discrepância é muito difícil fazer um nivelamento”.


Fonte: https://www.revistaforum.com.br

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