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'Apagão digital' deixa Acre pela quinta vez em 10 dias sem internet

Até o momento a Anatel, órgão responsável por regular e fiscalizar o serviço, não se pronunciou sobre a questão.
A prestadora do serviço de internet Oi, responsável pelo fornecimento de 85% do acesso a internet no estado, conseguiu atingir um recorde negativo na prestação do serviço aos seus clientes nessa última semana.
Nos últimos dez dias, a internet da Oi registrou falhas em vários municípios e na capital acreana por mais de duas horas por cinco vezes.
O problema já está se tornando rotineiro.
Anteriormente, quando a operadora pertencia a Brasil Telecom, a falha já era conhecida como “apagão digital”. O problema é atribuído à contenção de gastos na área técnica da nova operadora.

Alegação: quebra do cabo de fibra óptica
A redação entrou em contato com servidores da empresa, mas não conseguiu obter informações oficiais sobre a falha do serviço.
Segundo relatos de clientes, quando os consumidores questionam a resposta é a mesma de sempre: “quebra da fibra óptica”, atribuindo o fato a questões que fogem da responsabilidade técnica no serviço.

Como funciona?
O problema que aparentemente foge da responsabilidade da prestadora poderia sim ser evitado. A fibra óptica da Oi que abastece o estado é subterrânea, ou seja, enterrada a aproximadamente três metros de profundidade.
Quando ocorre qualquer movimentação de terra, ocasionada, por exemplo, por chuvas e outros fatores, acarreta o rompimento da fibra com maior facilidade.
O problema podia ser solucionado com alternativas simples como o link por satélites ou mesmo em outra fibra óptica lançada sobre o linhão da Eletronorte. Esse procedimento é  uma forma de back-up, ou seja, cópia de segurança, que deveria ser acionado quando problemas ocorressem.
Para a operadora utilizar esse serviço adicional, bastaria pagar um valor por essa vantagem, mas opta por arriscar e deixar todo o Acre sem comunicação.
A atitude causa a interrupção nos serviços essenciais como bancos e impossibilita transações comerciais por cartões de crédito, entre outros de interesse público.

Multas pesadas amenizariam o problema
Até o momento a Anatel, órgão responsável por regular e fiscalizar o serviço, não se pronunciou sobre a questão. Enquanto isso os consumidores permanecem sem um serviço de qualidade.
A solução poderia ser amenizada com medidas rápidas e eficazes de aplicação de multas contra as operadoras. Poderiam ser cobrados e estabelecidos prazos para solucionar e evitar cortes no serviço de internet no Estado.

Providências Legais
O procurador do Ministério Público Federal Ricardo Gralha reunirá na próxima sexta (11) os representantes Anatel e da operadora Oi para cobrar explicações sobre as constantes interrupções e para exigir soluções.
O MPF promete acompanhar de perto e cobrar com rigor a qualidade no serviço tanto de telefonia como de transmissão de dados oferecido no Estado. 

Fonte: Agência ContilNet

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