Criticado, chefe de enfermagem do Hospital de Feijó invade estúdio de rádio e sai preso
Messias, que também é diretor da emissora, explicou que o direito de resposta seria concedido naturalmente ao chefe de enfermagem do hospital, mas não podia acontecer por meio de invasão e imposição.
A Rádio FM Feijó foi invadida pelo chefe de enfermagem do hospital local, Cícero Rocha, durante a apresentação, ao vivo, de um programa diário de notícias comandado pelos comunicadores Antonio Messias e Paulinho. O incidente aconteceu porque foram atribuídas, ao servidor, acusações de mau atendimento. Dezenas de pacientes insatisfeitos com o serviço de saúde reclamavam de negligência e dos péssimos serviços prestados à comunidade pelo hospital.
Do estúdio da emissora, uma dona de casa relatava que foi obrigada a viajar até Tarauacá para trocar o gesso e consultar uma criança que fraturou o braço, porque o chefe da enfermagem teria lhe negado o atendimento.
Neste momento, o enfermeiro Cícero Rocha invadiu as dependências da emissora, chegando até ao estúdio. Alterado, o profissional ameaçava fazer baderna nas dependências da Rádio caso fosse negado sua participação e direito de resposta. A diretoria da emissora acionou a polícia para conter os ânimos do enfermeiro.
“De repente ele invadiu o estúdio, disse que queria falar naquele momento se não faria baderna e ainda avisou que tivéssemos cuidado no que ia falar. Nós acionamos a polícia e mesmo assim ele queria resistir, mas depois decidiu acompanhar os policiais.”, conta o comunicador Antônio Messias, que conduzia o noticiário.
Messias, que também é diretor da emissora, explicou que o direito de resposta seria concedido naturalmente ao chefe de enfermagem do hospital, mas não podia acontecer por meio de invasão e imposição.
“Vivemos em um país democrático, as pessoas têm direito de reclamar e exigir melhorias. Se abrirmos o microfone aqui, chove de reclamações desse hospital.”, finaliza.
Fonte: www.contilnet.com.br
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