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Greve de professores em Minas completa 100 dias sem data para acabar

Como as negociações não avançam, milhares de alunos são afetados por paralisação

 
Foto: Geraldo Lara/SindUte/Divulgação
Protesto dos professores de Minas Gerais nesta quinta 
A paralisação do sistema público de ensino em Minas Gerais completa 100 dias nesta quinta-feira (15) sem perspectiva de volta às aulas. Cerca de 9 mil professores da rede estadual de Minas Gerais decidiram nesta tarde permanecer em greve por tempo indeterminado. 

Eles buscam aumento de salário e reivindicam o pagamento do piso nacional, que estipula um salário mínimo de R$ 1.187,97 para uma jornada semanal de 40 horas. O governo alega que já paga o valor, mas calcula o salário em conjunto com benefícios, como os concedidos por tempo de serviço.

Para tentar resolver a situação, o governador Antonio Anastasia (PSDB) encaminhou um projeto de lei à Assembleia mineira que prevê melhorias aos profissionais de educação. Os professores, entretanto, argumentam que o projeto não atende a categoria e, por isso, permanecem de braços cruzados.

Enquanto o Estado alega que pouco mais de 1% das escolas estão sem aulas, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte) diz que mais de 30% das instituições de ensino são afetadas pela greve.

Nesta semana, Anastasia anunciou a contratação de 12 mil professores para substituir os grevistas. A rede estadual é composta por 4 mil escolas e 2,4 milhões de alunos. Para os estudantes que farão provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo oferece desde esta semana aulas pela TV estatal Rede Minas.

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

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