OPERAÇÃO DELIVERY: MP denuncia 22 pessoas por envolvimento em exploração sexual
O Ministério Público Estadual entregou ontem à Justiça sua denúncia
contra os acusados de participar da quadrilha especializada na
exploração sexual de menor. Ao todo, os promotores responsáveis pela
investigação denunciaram 22 pessoas. Todos são acusados de exploração
sexual, cuja pena varia de quatro a 10 anos de prisão. A ação do MP está
baseada no inquérito da Polícia Civil que desencadeou a Operação
Delivery, em 17 de outubro.
O inquérito policial revelou que foi constituída em Rio Branco uma extensa e bem organizada rede de prostituição e exploração sexual envolvendo mulheres maiores e menores. Mais de 100 pessoas são identificadas como os “clientes” do esquema, podendo o número ser ainda maior.
Ao todo, sete eram responsáveis por arregimentar as adolescentes. A idade das vítimas variava entre 14 e 18 anos. De acordo com o Ministério Público, ao menos 25 menores e 104 mulheres maiores estavam à disposição dos “cafetões”.
O inquérito policial revelou que foi constituída em Rio Branco uma extensa e bem organizada rede de prostituição e exploração sexual envolvendo mulheres maiores e menores. Mais de 100 pessoas são identificadas como os “clientes” do esquema, podendo o número ser ainda maior.
Ao todo, sete eram responsáveis por arregimentar as adolescentes. A idade das vítimas variava entre 14 e 18 anos. De acordo com o Ministério Público, ao menos 25 menores e 104 mulheres maiores estavam à disposição dos “cafetões”.
Segundo o MP, o papel dos aliciadores era
identificar a cooptar as jovens interessadas em participar da rede. Eles
se aproveitavam do pouco poder aquisitivo das meninas para convencê-las
a ganhar dinheiro se prostituindo. Segundo a denúncia, os próprios
aliciadores levavam as adolescentes para os clientes, indo buscá-las ao
final, num serviço classificado como “leva e traz”.
Os denunciados agenciadores cobravam pela intermediação dos encontros sexuais valores que variavam de R$ 50 a R$ 200 a título de comissão pelo agenciamento e pelo programa a ser realizado, dependendo da “qualidade” da garota oferecida, de R$ 40 a R$ 2.000, dentre outras vantagens de cunho econômico.
O inquérito policial trouxe, ainda, elementos de informação quanto ao tráfico internacional de pessoas para a Bolívia, o que, de igual sorte, deverá ser melhor apurado na instância apropriada, já que se trata de crime de competência da Justiça Federal.
Os denunciados agenciadores cobravam pela intermediação dos encontros sexuais valores que variavam de R$ 50 a R$ 200 a título de comissão pelo agenciamento e pelo programa a ser realizado, dependendo da “qualidade” da garota oferecida, de R$ 40 a R$ 2.000, dentre outras vantagens de cunho econômico.
O inquérito policial trouxe, ainda, elementos de informação quanto ao tráfico internacional de pessoas para a Bolívia, o que, de igual sorte, deverá ser melhor apurado na instância apropriada, já que se trata de crime de competência da Justiça Federal.
Os
promotores Mariano Jeorge de Sousa Melo, Danilo Lovisaro e Marcela
Cristina Ozório são os autores da denúncia entregue à 2º Vara da
Infância e Juventude, cujo titular é o juiz Romário Divino. O magistrado
é o mesmo que decretou a prisão dos pecuaristas Assuero Veronez e
Adálio Cordeiro.
Fonte: http://www.agazeta.net
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