Ministros apontam avanços nas discussões sobre o Programa Mais Médicos
Acompanhado do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, do secretário de
Educação Básica, César Callegari, e da presidente da Undime, Cleuza
Repulho, o ministro Aloizio Mercadante explica os números do Ideb (foto:
Fabiana Carvalho)
Brasília – Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde,
Alexandre Padilha, divulgaram nota conjunta em que avaliam como
positivo o avanço na construção da proposta para que façam parte da
residência médica os dois anos a mais no curso de medicina, quando
os profissionais terão que trabalhar
no Sistema Único de Saúde (SUS). O assunto foi discutido em uma reunião
com a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) e o grupo de
trabalho designado pela Comissão de Especialistas em Ensino Médico do
Ministério da Educação (MEC).
O tema também foi abordado pelos ministros na reunião do Conselho Nacional de Educação (CNE)
. Os dois anos adicionais, o chamado segundo ciclo, está proposto no
Programa Mais Médicos, lançado este mês. Com esse incremento, o curso
passará a ter a duração de oito anos, com os dois anos de atuação
obrigatória em urgência e emergência no SUS.
“O MEC [Ministério da Educação] e o Ministério da Saúde veem como
iniciativa muito positiva o avanço na construção da proposta, como
debatida pela comissão de especialistas e pela Abem, para que os anos
adicionais de formação no SUS sejam parte da residência médica,
assegurando maior experiência em serviços de atenção básica e de
urgência e emergência no SUS e aprofundando o conhecimento da realidade
de saúde”, diz o texto.
Na nota, os ministros registram que essa possibilidade está prevista
desde a edição da Medida Provisória 621/2013, que criou o Mais Médicos,
que já apontava para esse aproveitamento, conforme a regulamentação
posterior do CNE e da Comissão Nacional de Médicos Residentes (CNRM). Os
ministros reforçam que a meta do programa é garantir oportunidade de
residência médica a todos os médicos que se formam no Brasil.
O texto registra que a reunião com a Abem e a comissão de
especialistas, ocorrida ontem (25), é parte de uma série de diálogos
sobre o Mais Médicos com universidades, escolas médicas, entidades e
gestores estaduais e municipais da área da saúde e os conselhos
nacionais de educação e saúde.
Edição: Marcos ChagasYara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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