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POLÍTICA: Reforma de uma nota só


Após arquivamento da mudança no sistema eleitoral, Eduardo Cunha trouxe o financiamento de campanha para votação novamente  -  Foto: Reprodução Internet
Quem acompanhou a movimentação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, nesta semana acredita que, na verdade, nunca houve projeto de reforma, e sim uma embalagem de luxo com um único propósito: pôr na Constituição o financiamento privado de campanha.

A reforma política ressuscitou dois dias depois do arquivamento da mudança no sistema eleitoral. O objetivo foi arrancar do plenário da Câmara a autorização para as empresas realizarem doações aos partidos durante as campanhas eleitorais. Derrotado na primeira votação sobre o assunto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, valeu-se de uma manobra regimental para pôr o assunto em votação novamente, no dia seguinte, o que não seria possível se as regras fossem obedecidas com maior rigor. Para isso, valeu-se da forte liderança que tem sobre os pequenos partidos, com quem negociou a manutenção das coligações, fórmula de associação entre legendas numa eleição que na opinião de muitos é responsável pela deformação do sistema brasileiro.

Quem assistiu de camarote a movimentação de Cunha nesta semana acredita que, na verdade, nunca houve projeto de reforma, e sim uma embalagem de luxo para um pacote com um só propósito: pôr na Constituição o financiamento privado de campanha. Como ele teve a concordância de 330 deputados, 22 votos acima do quórum mínimo de 308, dificilmente perderá no segundo turno. Nem no Senado, onde não há interesse em mexer nisso.

Não terminou 

Não terminaram as agruras do governo para aprovar as principais medidas do ajuste fiscal. Encerrado o debate no Congresso, a agenda econômica se transfere para o Planalto e para o Supremo. No primeiro caso, a presidente Dilma terá 15 dias para decidir se mantém o fim do fator previdenciário, embutido na MP 664. Quando o texto voltar ao Congresso, os parlamentares terão 30 dias para manter ou derrubar eventual veto. No tribunal, o senador Paulo Paim tentará impedir as mexidas no abono salarial promovidas pela MP 665. 

Dias tinha bronquite

A bem da verdade, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) não é líder da bancada do PSDB no Senado, cargo que ocupou até 2013. Atualmente, é líder do Bloco da Oposição. No dia da votação da MP 665, ele foi para casa com bronquite, e não com pneumonia, mais grave e que, em geral, derruba a vítima por um bom tempo.

Finalmente

O encontro mais esperado de Brasília acontecerá hoje: os ministros Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), e Renato Janine Ribeiro, da Educação (MEC) estarão presentes no Fórum da Educação, que será realizado no auditório do MEC. Mangabeira é o coordenador do programa Pátria Educadora, assunto da área de Janine. Os dois ainda não tinham tido a oportunidade de se encontrar para debater o assunto de maneira exaustiva.

Fonte: http://brasileconomico.ig.com.br/

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