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Médicos são homenageados em sessão solene na Aleac


A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou sessão solene na manhã desta quinta-feira (22) para homenagear os médicos pela passagem do dia 18 de outubro, data em homenagem à categoria. A solenidade é fruto do requerimento de autoria do deputado Jenilson Leite (PCdoB). A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de São Lucas, o protetor dos médicos.

Além dos deputados estaduais, participaram da solenidade a secretária adjunta de Assistência de Saúde, Marize Lucena, no ato representando o Dr. Armando Melo, secretário de Saúde do Estado; Oteniel Almeida, secretário municipal de Saúde de Rio Branco; Dr. Marcus Vinícius, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado; Dr. Amsterdan Sandres, presidente da Academia Acreana de Medicina; Guilherme Augusto Pulici, secretário do Sindicato dos Médicos do Acre, e do Dr. Alencar Santos, clínico geral, empenhando na luta contra o câncer de mama.

O presidente da Aleac, deputado Ney Amorim (PT), fez a abertura dos trabalhos ressaltando a importância dos médicos para a sociedade. “Essa solenidade é uma forma de agradecer aos médicos e reconhecer a grande contribuição prestada por eles à população. O exercício diário da profissão é uma tarefa difícil, onde se lida com a tênue linha entre a vida e a morte todo o tempo”, enfatizou.

Para o deputado Jenilson Leite, que também é médico, os profissionais da medicina são guardiões da saúde e aliviam diariamente os sofrimentos, penetrando fundo nos tormentos da humanidade. “Hoje é o dia que escolhemos para reconhecer a importância das especialidades médicas instaladas e consolidadas em nosso Estado. Esses profissionais se doam por inteiro para romper o nevoeiro que separa vida e morte, dando sempre alívio às dores alheias, sendo sempre amigo e paciente. Por essas e outras razões, os médicos merecem todas as honrarias e homenagens desta Casa, pois dedicam suas vidas pelo bem da sociedade acreana”, ressaltou.

O parlamentar destacou que mesmo diante dos problemas na área da saúde os médicos têm garantido uma maior assistência, tanto na atenção primária como na secundária. “No Acre temos vivido também os nossos problemas, comuns a um Estado amazônico com poucos recursos. No entanto, nas últimas duas décadas a presença dos serviços de especialidades médicas e o esforço do coletivo, tanto dos gestores como dos profissionais, tem garantido uma maior assistência na atenção primária e na secundária”, disse.

Em pronunciamento, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre, Marcus Vinícius, disse que a sessão solene sugerida pelo deputado Jenilson Leite condecora o trabalho desenvolvido pela classe médica. Ele lembrou, ainda, o esforço para garantir a formação dos profissionais da área e o desempenho da função no Acre.

“Essa sessão representa o reconhecimento de um trabalho árduo. Faz se necessário lembrar os árduos anos de estudos. Vai do esforço do ingresso à faculdade ao esforço de concluir a graduação. Rotinas estressantes. Trabalhos sob preocupações. Ser médico no Acre é ainda mais difícil”, salientou.

Já para o presidente da Academia Acreana de Medicina, Amsterdan Sandres, ser médico é uma vocação que deve ser abraçada por aqueles que vislumbram a carreira médica. Ele destaca que esse profissional tem um olhar diferenciado, se comparado às demais profissões.

“Ser médico é uma vocação. E vocação é um chamado de amor. O vocacionado é um amante. Fazer medicina é se dedicar um amor diferente. É reconhecer a vulnerabilidade do ser humano. Médico não é problema, médico é solução”, ressalta Amsterdan Sandres, que tem 40 anos dedicados à medicina.

O secretário de Saúde do município de Rio Branco, Oteniel Almeida, corroborou com o pensamento de Amsterdan Sandres. Para o gestor, ser médico é abnegar-se às vezes da própria família para cuidar do outro.

“Quero dizer a todos que nunca é demais reconhecer o trabalho dos nossos médicos, que se abnegam de cuidar de casa para cuidar dos milhares de lares do nosso município e do nosso Estado”, pontua.

Falando em medicina na prática, o médico Rodrigo Alencar utilizou o seu tempo na sessão solene para alertar as mulheres quanto ao câncer de mama. Ele incentivou as mulheres a fazerem o auto exame após o término da menstruação, durante cinco dias.

“Venho divulgar uma campanha que é interessante. Eu venho falar da Campanha Cinco Minutos Adriana. É muito simples, cinco dias após a menstruação a mulher deve observar algumas características. São cinco características básicas. Essa é uma luta minha. O câncer de mama adoece a família inteira. São todos vítimas dessa doença, que se descoberta logo o prognóstico é mais favorável”, considerou.

Ao final da cerimônia o presidente do Conselho Regional de Medina do Acre, Marcus Vinícius, recebeu das mãos do presidente da Aleac, deputado Ney Amorim, uma placa de Moção de Aplauso em homenagem a todos os médicos do Acre. Na oportunidade, o presidente da Academia Acreana de Medicina, Amsterdan Sandres, também recebeu do presidente Ney Amorim moção de aplauso pelos 40 anos dedicados à medicina.

O Parlamento acreano entregou ainda moções de aplauso a diversas especialidades médicas.

O que os deputados disseram:

Gehlen Diniz (PP) - Quero parabenizar o deputado Jenilson Leite pela iniciativa, pela organização. Parabéns deputado por essa sessão. O médico é um ser humano igual a todos nós e trabalha num dos lugares mais insalubres. O médico precisa de condições para desempenhar suas funções.

Maria Antônia (PROS) - Queria parabenizar o idealizador desse requerimento que é o deputado Jenilson Leite. Agradeço a Deus por estar reunida com pessoas tão ilustres da nossa sociedade. Nas horas mais difíceis temos os nossos anjos salvadores, que são os nossos médicos. Temos que agradecer a presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Programa Mais Médicos. E, parabenizamos, ainda, o esforço do secretário de Saúde, Armando Melo, e do nosso governador Tião Viana (PT).

Eber Machado (PSDC) - “Eu não poderia perder a oportunidade de estar aqui e parabenizar os médicos pelo seu dia e também pela coragem de exercer a medicina mesmo diante das dificuldades que enfrentamos. A classe médica e os demais profissionais da saúde vêm sofrendo injustiças nos últimos anos. Querem culpá-los pelo caos na saúde pública, mas na verdade eles são vítimas de um sistema que trabalha em desfavor do cidadão. Foram chamados de mercenários, são perseguidos por expor a verdade e por valorizar o ser humano em sua pior situação. Tenho certeza que os médicos do Acre sofrem com seus pacientes, muitos voltam aos seus lares feridos por dentro por não receberem condições necessárias ao seu trabalho. Não se faz saúde pública com prédios bonitos, mas garantindo o bem-estar do ser humano.”

Daniel Zen (PT) - “Na passagem de uma data como o Dia do Médico devemos fazer uma reflexão sobre a importância desses profissionais em nossas vidas. Ressalto também os avanços que fizemos nessa área, os mutirões de saúde que alcançam pessoas mais carentes, as unidades de atendimentos que foram inauguradas, o curso de medicina oferecido em nossa universidade. Às vezes não temos a dimensão da grandeza dessa profissão, por isso deixo aqui meus parabéns a esses heróis.”

Raimundinho da Saúde (PTN) - “Como parlamentar, uma das coisas que mais tenho feito é trabalhar para tentar melhorar a saúde em nosso Estado. Em nome da minha irmã, que teve que fazer um grande esforço para se formar em medicina, quero prestar minha homenagem a esses profissionais. Essa profissão deveria ser vista pelos gestores com mais carinho, com um olhar daquele que cuida. Por 25 anos dei plantão noturno e conheço as dificuldades enfrentadas na área, pessoas que ficam ausentes de seus lares, que não viram seus filhos crescerem para se dedicar a salvar vidas. Deixo aqui meu abraço a todos, que Deus os abençoe nessa linda profissão que vocês escolheram. ”

Leila Galvão (PT)- “Nosso papel como profissionais é enfrentar os obstáculos, e o de um médico, além disso, é lutar e proteger a vida. Tudo que conquistamos ao longo desses anos é notório, mas o caminho ainda é longo. No entanto nossa luta jamais irá acabar. Cada um que optou por enveredar na medicina, que tenha devoção, zelo, que estenda a mão amiga, é disso que o cidadão precisa, tanto no serviço público como no privado. Tenho certeza que esse é o primeiro sentimento de quem escolhe essa profissão. Independente de todos os demais fatores, o amor pela vida e pelas pessoas é o que deve motivar os médicos a prosseguir”

Matéria: Mircléia Magalhães, Andressa Oliveira e José Pinheiro
Agência Aleac

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