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Deputados governistas recorrem ao STF para anular pedido de impeachment de Dilma

De acordo com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), Eduardo Cunha cometeu abuso de poder e desvio de finalidade ao se valer do cargo para praticar atos de motivação pessoal
Deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul
Deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul - Antônio Augusto/Câmara dos Deputados 
Parlamentares da base governista ingressaram nesta quinta-feira (3) com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação do ato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou o pedido de abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Segundo a base governista, a atitude de Cunha foi motivada após deputados petistas decidirem votar a favor da continuidade de um processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara contra Cunha."Do nosso ponto de vista, está absolutamente caracterizado que a atitude do presidente se deu motivada pela decisão da bancada do partido dos trabalhadores. Isso diz respeito a uma questão de interesse privado dele é um processo que ele responde no Conselho de Ética. Ele se utiliza do cargo para uma estratégia de defesa de um processo criminal que ele responde", afirmou o Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS)
Segundo o deputado, os parlamentares estão buscando a nulidade do ato, mas também vão recorrer a outras iniciativas relativas ao mérito. As ações que buscam a nulidade dos atos já foram encaminhas ao STF. "São várias ações que estão sendo protocoladas. Algumas delas com pedidos de liminar, e vamos aguardar decisão do STF o mais rapidamente possível."
Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse na manhã desta quinta-feira (3) que a presidente Dilma "mentiu à nação" no discurso que fez em rede nacional de TV na noite desta quarta-feira (2), ao dizer que não faz barganha. "A presidente mentiu. A barganha foi proposta pelo governo e eu me recusei a aceitar a barganha", afirmou em coletiva. 
O deputado Paulo Pimenta rebateu as acusações e disse: "O presidente revelou mais uma vez uma conduta, que tem sido incompatível e inadequada para uma pessoa que exerce a função e o cargo que ele exerce, mais uma vez se utilizando de acusações, de bravatas e de palavras veladas. Todos os atos de Cunha têm uma única finalidade: constituírem elementos para um processo de defesa em função dos inúmeros processos criminais a que ele responde e isso caracteriza abuso de poder”.
Questionado se a ações foram motivadas por um pedido do Planalto, o deputado finalizou: "Os parlamentares que são autores dessas ações já são autores de outras ações, são pessoas que têm capacidade intelectual suficiente para decidirem as questões sem que elas tenham sido pedidas ou orientadas por ninguém. Ações não foram combinadas com ninguém".
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/

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