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Mirando em operador do PMDB, PF deflagra nova fase da Lava Jato no Rio

Nome da operação – batizada de Blackout – é uma referência ao sobrenome dos dois operadores investigados; Jorge Luz e seu filho, Bruno Luz, são alvo
Marcelo Camargo/ Agência Brasil - 05.09.2016
Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva nessa fase da Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou desde as primeiras horas desta quinta-feira (23), a Operação Blackout, a 38ª fase da Lava Jato. No total, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva no Rio de Janeiro.


Essa fase da Lava Jato tem como alvo principal a atuação de operadores financeiros identificados como facilitadores na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes das diretorias da Petrobras.

Segundo a Polícia Federal, os dois operadores financeiros investigados são Jorge Luz e Bruno Luz, seu filho. Jorge Luz é um dos principais operadores financeiros ligados ao PMDB. Ambos são investigados pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros.

Até o momento, nenhum dos dois foi localizado pelos policiais. Os presos pela operação serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. 


O nome da operação - Blackout - é uma referência ao sobrenome de dois dos operadores financeiros do esquema criminoso que envolve a Petrobras. O objetivo é mostrar a interrupção da atuação dos investigados como representantes do esquema.
Operação Calicute

Em novembro do ano passado, a PF deflagrou a 37ª fase da Lava Jato. A Operação Calicute foi resultado de investigação em curso na força-tarefa da Lava Jato no Estado do Rio de Janeiro em atuação coordenada com a força-tarefa no Paraná, e teve o objetivo de investigar o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do Rio.

A apuração identificou fortes indícios de cartelização de grandes obras executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes públicos, entre eles, Sergio Cabral, que foi conduzido para a Superintendência da PF, na Praça Mauá, zona portuária da cidade.

De acordo com a investigação dessa fase da Lava Jato, Cabral teria chefiado um esquema responsável por desvios de R$ 224 milhões em contratos de grandes obras no Estado entre os anos de 2007 e 2014, nos dois mandatos do peemedebista no governo carioca.

* Com informações da Agência Brasil.

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