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Padre Paolino pode ser canonizado pelo Vaticano; beato deixou mais de 100 diários manuscritos

Vaticano estuda a possibilidade de canonizar Padre Paolino Baldassari /Foto: Reprodução

O historiador Frade Franco Maria Azzalli, de 62 anos, radicado em Roma, está em Sena Madureira estudando a vida e a obra do Padre Paolino Baldassari para verificar a possibilidade de a Igreja Católica canonizá-lo. O religioso, que faleceu o ano passado, deixou um imenso legado de dedicação aos mais necessitados e uma vida em santidade. O processo de canonização deve iniciar somente em 2021.

O postulador da causa de santos vai subir e descer os rios da região, entrevistar pessoas próximas ao padre, além de se debruçar sobre os escritos de Padre Paoulino, que incluem livros, relatórios e mais de cem diários de bordo. “O bispo Dom Joaquim Pertinez assim o resumiu: como homem foi um herói e como sacerdote um santo”, relatou Azzalli.
Frade Franco Maria Azzalli e Juza Bispo /Foto: ContilNet

O diocesano Juza Bispo, de 42 anos, que foi batizado por Padre Paolino e o acompanhou por toda a sua vida, disse que já existe uma emenda parlamentar para criar o Memorial Padre Paolino que, entre outras funções, reunirá todo o acervo sobre o religioso. “Tive o privilégio e a honra de conviver com ele”, disse Bispo, para quem o Baldassari foi um homem de Deus.

Indicado várias vezes para receber o Premio Nobel da Paz, Padre Paolino saiu da Itália na década de 40 e nunca mais deixou Sena Madureira. Profundo conhecedor da medicina tradicional, notabilizou-se pelas “desobrigas”, incursões na floresta quando, além de fazer casamentos, batizados e missas, era uma espécie de médico, assistente social e psicólogo de ribeirinhos e índios.

Fonte: http://contilnetnoticias.com.br/

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